Todo mês de outubro é assim: os fiéis católicos vão chegando na orla de Boa Viagem e se reúnem para a Caminhada Sim à Vida. E em vez de somente caminhar, as pessoas cantam e dançam atrás dos trios elétricos, desde o condomínio do Edifício Castelinho até o 2º Jardim da Avenida Boa Viagem. A Arquidiocese de Olinda e Recife promove esse momento durante a Semana do Nascituro e da Família para demonstrar a alegria de ser a favor da vida, desde a concepção, no ventre da mãe, até seu fim natural.
Neste domingo, 5 de outubro, com a praia por testemunha, ninguém se importou com as mais de duas horas de caminhada. Nas varandas dos prédios à beira-mar, foi possível ver o respeito e a adesão ao Evangelho de Jesus Cristo, com pessoas ajoelhadas, rezando ou acompanhando a passagem dos trios.









O clero marcou presença na caminhada, que chegou à sua 15ª edição. Vestidos com a camiseta do evento ou até mesmo de batina, os padres juntaram-se aos fiéis por todo o percurso. O padre Damião Silva, no entanto, estava em cima de um dos trios, animando, cantando e rezando com o povo.
À frente do cortejo, um carro trazia a imagem da Sagrada Família. Bandeiras reforçaram o sentido da caminhada: a família de Nazaré como exemplo, o caminhar juntos no Sínodo, a bandeira do Sim à Vida, a santidade lembrada em Carlo Acutis, e os 350 anos de história que fizeram nascer a Arquidiocese de Olinda e Recife, e que serão vividos em 2026. Famílias inteiras com o pé no chão, bebês nos braços ou nos carrinhos, todos juntos declarando o valor da vida para quem ainda não a reconhece como dom de Deus.
Ao final da caminhada, as palavras do arcebispo dom Paulo Jackson lembraram que o Brasil ainda não tem uma legislação que proteja de fato a vida, em especial a intra-uterina, e convocou os fiéis a pressionar deputados e senadores para a questão, além do Supremo Tribunal Federal.
O encerramento do 15º Sim à Vida aconteceu sob a bênção de Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Pascom AOR
















